sábado, 8 de janeiro de 2011

Tron,o Legado





"Tron - O Legado" entra em cartaz mundialmente nesta sexta-feira (17) e atualiza as corridas de moto e roupas fluorescentes do original para a tecnologia 3D. Um deslumbre para os olhos, sem dúvida, mas o flerte com inteligência artificial e aventura clássica, no fundo, não vai além do que a Disney sempre fez: um filme família.

Muita coisa mudou de 1982 para cá. Na época, computadores pessoais engatinhavam, videogames não passavam de figuras geométricas com muita imaginação e os efeitos especiais no cinema seguiam o mesmo ritmo. Por isso foi corajoso, sem dúvida, produzir uma trama tecnológica, quando pouca gente entendia o que era um programa, e ser pioneiro nos filmes com imagens por computação gráfica. Rudimentar hoje, "Tron - Uma Odisséia Eletrônica" gerou estranheza entre os pais, curiosidade nas crianças e pouco dinheiro nas bilheterias.

A história recomeça mais ou menos de onde havia parado, burilada para o espectador iniciante não se sentir perdido. Kevin Flynn (Bridges), presidente da empresa de tecnologia Encom, desaparece sem deixar rastros em 1989, pouco depois de prometer revolucionar a humanidade. Seu filho Sam (Garrett Hedlund) cresce como principal herdeiro da empresa e rebelde como o pai – defensor, inclusive, do software livre, ao contrário da malévola diretoria da companhia. Coincidentemente, o rapaz é um hacker apaixonado por motos, capaz de pular de paraquedas do topo de um arranha-céu. Nem é preciso dizer que essas habilidades virão a calhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário